Oscar de Melhor Maquiagem e Cabelo

Oscar de Melhor Maquiagem e Cabelo


Vencedor: Bombshell (O Escândalo)


Bombshell (no Brasil, O Escândalo)[1] é um filme americano de 2019, do gênero drama, dirigido por Jay Roach e escrito por Charles Randolph. É estrelado por Charlize TheronNicole Kidman e Margot Robbie, e é baseado em várias mulheres que trabalham na Fox News as quais pretendem expor o CEO Roger Ailes por assédio sexualJohn LithgowKate McKinnonConnie BrittonMalcolm McDowell e Allison Janney aparecem em papéis coadjuvantes.

O filme foi anunciado pela primeira vez em maio de 2017 após a morte de Ailes; Roach foi confirmado como diretor no ano seguinte. Grande parte do elenco se juntou naquele verão e as filmagens começaram em outubro de 2018 em Los Angeles.

O filme está programado ter um lançamento limitado nos Estados Unidos em 13 de dezembro de 2019, seguido de um amplo lançamento no dia 20 do mesmo mês por intermédio da Lionsgate. Por suas atuações, Theron e Robbie foram indicadas para Melhor Atriz em Filme de Drama e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente, na 77.ª edição dos Prêmios Globo de Ouro,[2] assim como receberam indicações nas mesmas categorias nos Prêmios Critics’ Choice, no BAFTA e no Oscar.[3] Para os Prêmios Screen Actors Guild 2020, Theron foi nomeada a Melhor Atriz, ao passo que Robbie e Kidman, a Melhor Atriz Coadjuvante.[4]

Crítica

No agregador de resenhas Rotten Tomatoes, o filme marca uma aprovação de 67 por cento com base em comentários de 211 críticos, e registra uma nota 6.7 de 10. De acordo com o site, o consenso crítico do filme diz: “Bombshell se beneficia de um elenco fantástico e de um assunto digno, mas seu impacto é abafado por uma incapacidade frustrante de ir mais fundo do que a superfície sensacionalista”.[5] No Metacritic, que atribui uma média aritmética ponderada com base em 100 comentários de críticos mainstream, o filme recebeu uma pontuação média de 65 pontos com base em 44 comentários, indicando “críticas geralmente favoráveis”.[6]

1917

O  filme foi idealizado em 2019, dos gêneros épico e de guerra, dirigido, co-escrito e co-produzido por Sam Mendes. A obra é estrelada por George MacKay e Dean-Charles Chapman. É parcialmente baseado em uma história contada a Mendes por seu avô paterno, Alfred Mendes,[2] e narra a história de dois jovens soldados britânicos durante a Primeira Guerra Mundial, aos quais foi dada a missão de transmitir uma mensagem alertando para uma emboscada contra compatriotas que seria realizada pelos alemães, logo após sua retirada para a Linha Hindenburg, durante a Operação Alberich, em 1917.

O projeto foi anunciado oficialmente em junho de 2018, com MacKay e Chapman assinando em outubro e o resto do elenco em março seguinte. As filmagens ocorreram entre abril e junho de 2019, na Inglaterra e na Escócia, com o diretor de fotografia Roger Deakins utilizando o recurso de longas tomadas, o que lhe dá um aspecto de filmagem continuada.

1917 estreou no Reino Unido em 4 de dezembro de 2019 e foi lançado nos Estados Unidos em 25 de dezembro, pela Universal Pictures, recebendo elogios dos crticos pela direção de Mendes, performances, cinematografia, trilha sonora, efeitos sonoros e realismo. Recebeu 10 indicações ao 92º Oscar, incluindo os de Melhor FilmeMelhor Diretor e Melhor Roteiro Original .[3] No 77º Globo de Ouro, o filme ganhou o prêmio de Melhor Filme – Drama e Melhor Diretor.[4] No 73º British Academy Film Awards recebeu nove indicações.[5]

Crítica

No site de agregação de críticas Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 90% com base em 328 críticas, com uma classificação média de 8,42 / 10. O consenso crítico do site diz: “Impressionante, imersivo e uma conquista técnica impressionante, 1917 captura a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial com uma rapidez crua e surpreendente”.[28] Metacritic atribuiu-lhe uma pontuação média ponderada de 79 em 100, com base em 55 críticos, indicando “críticas geralmente favoráveis”.[29] O público consultado pelo CinemaScore atribuiu ao filme uma nota média de “A-” na escala A + a F e o PostTrak relatou que recebeu uma média de 4,5 em 5, com 69% das pessoas dizendo que definitivamente recomendá-lo-iam.[27]

A performance de George MacKay recebeu muitos elogios, com vários críticos a nomeando entre os melhores de 2019, incluindo Kate Erbland do IndieWire[30] e Sheri Linden do The Hollywood Reporter .[31]

Márcio Sallem, para o site Cinema com Crítica, atribuiu 3 estrelas e meia ao filme indicado a 10 Oscars, considerando como razão “preferir a forma e o estilo à substância e o conteúdo”.[32]

1917 apareceu nas listas dos dez primeiros do final de ano de muitos críticos de cinema.

Coringa (Joker)

Joker (no BrasilCoringa) é um filme de suspense psicológico estadunidense de 2019, dirigido por Todd Phillips, que co-escreveu o roteiro com Scott Silver. Baseado no personagem de mesmo nome da DC Comics, o filme é estrelado por Joaquin Phoenix como o CoringaJoker é ambientado em 1981 e segue Arthur Fleck, um comediante de stand-up fracassado que é levado à loucura e se envolve em uma vida de crimes e caos em Gotham CityRobert De NiroZazie BeetzFrances ConroyBrett Cullen, Marc Maron, Bill Camp, Shea Whigham, Glenn Fleshler, Douglas Hodge e Brian Tyree Henry, entre outros, aparecem em papéis coadjuvantes. Produzido pela Village Roadshow Pictures, DC Films, Sikelia Productions, Joint Effort Productions e Green Hat Films e distribuído pela Warner Bros. Pictures, faz parte da DC Black, uma série de filmes baseados nos personagens da DC separados do Universo Estendido DC. Não há relação com as outras versões do personagem vistas anteriormente no cinema.[4]

O desenvolvimento de um filme independente do Coringa começou em 2016 e foi confirmado em agosto de 2017, depois que a Warner Bros. e a DC Filmes decidiram enfatizar a natureza compartilhada do Universo Estendido DC. Phillips e Silver escreveram o roteiro em 2017, inspirados nas obras de Martin Scorsese e no romance gráfico Batman: The Killing Joke (1988). Scorsese foi ligado à produção no início da produção do filme, mas deixou de lado devido a outras obrigações. Phoenix passou a se envolver com o projeto em fevereiro de 2018, sendo escalado para o papel em julho, enquanto a maior parte do elenco assinou seus contratos em agosto. As filmagens ocorreram entre setembro e dezembro de 2018 em Nova IorqueJersey City e NewarkJoker foi o primeiro filme situado no universo Batman a receber uma classificação indicativa para maiores de 18 anos pela Motion Picture Association of America devido ao seu conteúdo violento.

Joker estreou no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2019, quando recebeu o prêmio máximo do evento, o Leão de Ouro.[5] Foi lançado no Brasil e em Portugal em 3 de outubro de 2019 e nos Estados Unidos em 4 de outubro. A recepção do filme foi polarizada; enquanto a performance de Phoenix foi aclamada, o tom sombrio, a forma como distúrbios psicológicos foram retratados e o uso da violência receberam opiniões mais divididas.[6] O filme também gerou preocupação pela possibilidade de inspirar violência no mundo real; como o massacre no cinema de Aurora, ocorrido em 2012, durante a exibição de The Dark Knight Rises, inclusive não foi exibido naquela cidade.[7]

Crítica

Mark Hughes, da Forbes, descreveu o filme como “Uma conquista impressionante, determinada a deslumbrar os fãs do personagem e do gênero, bem como os espectadores que procuram um filme espetacular para o público adulto. (…) Uma das obras-primas de filmes de super-heróis e um dos maiores feitos de 2019”.[81] Peter Travers, da Rolling Stone, apreciou muito o desempenho de Joaquin Phoenix, descrevendo-o como um “soco no estômago” e concluiu que “se você considerar entretenimento ou provocação, o Coringa é simplesmente maravilhoso”.[82] Ao escrever para o site IGN, Jim Vejvoda deu ao Joker uma pontuação perfeita, alegando que o filme “funcionaria tão bem como um estudo de personalidade sem precisar dos adereços da DC Comics. O fato do filme ainda pertencer ao universo do Batman é a cereja do bolo”. Ele ainda descreveu o desempenho de Phoenix como o Coringa como cativante e “digno de Oscar”[83]. Da mesma forma, Xan Brooks, do The Guardian – que também deu uma pontuação perfeita ao filme – classificou o filme como “gloriosamente ousado e explosivo” e apreciou como Phillips usou elementos dos filmes de Scorsese para criar uma história original.[84]

No sítio agregador Rotten Tomatoes, Coringa tem 69% de aprovação em 396 críticas, que chegaram ao consenso de que o filme “dá ao seu infame personagem central uma história de origem assustadoramente plausível que serve como uma vitrine brilhante para sua estrela – e uma evolução sombria para o cinema inspirado em quadrinhos”.[85] O crítico de cinema Márcio Sallem do Cinema com Crítica conferiu 4/5 estrelas à produção que denominou como “Uma piada de mau gosto, reflexo da sociedade egoísta habituada a erguer grades que separam os ‘sortudos’ dos ‘azarados’ e a debochar do sofrimento alheio, e ainda uma piada mortal, pois infelizmente os risos frenéticos ecoaram na cabeça de quem perdeu contato com a realidade após tanto escutá-los”[86].

Já o Filmmelier apontou as semelhanças com o contexto histórico de Taxi Driver. “Nesse contexto, temos um estudo de personagem quase puro, em uma atuação impecável de Joaquin Phoenix”. O serviço de recomendação de filmes concluí: “Por tudo isso, a história é dura, impactante, chocante, formando uma quase perfeita combinação de cinema de arte com blockbuster baseado em HQ”[87].

Judy (Judy: Muito Além do Arco-Íris)

Judy (brJudy: Muito Além do Arco-Íris) é um filme britânico-estadunidense de 2019 dirigido por Rupert Goold, e estrelado por Renée Zellweger no papel da personagem-título.[2] É uma adaptação cinematográfica do musical da Broadway O Fim do Arco-Íris, de Peter Quilter.[3]

O filme estreou no Festival de Cinema de Telluride em 30 de agosto de 2019 e foi lançado nos Estados Unidos em 27 de setembro de 2019 e no Reino Unido em 2 de outubro de 2019.[4] Recebeu críticas geralmente positivas de críticos de cinema e público, com o desempenho de Zellweger sendo aclamado. O filme foi nomeado um dos dez melhores filmes independentes de 2019 pelo National Board of Review, onde Zellweger também recebeu o National Board of Review de melhor atriz. No Globo de Ouro de 2020, Zellweger venceu o prêmio de melhor atriz em filme dramático[5], o Critics Choice de melhor atriz em cinema, o SAG Award e o BAFTA de melhor atriz. Ela também recebeu indicação para o Oscar.

Crítica

O filme tem 83% de aprovação no Rotten Tomatoes, com nota 7,02/10 baseada em 240 reviews. O consenso geral diz que “liderado por uma performance competente de [Zellweger], ‘Judy’ captura os dias minguantes de uma amada artista com compaixão cristalina’. A revista Time elegeu a atuação de Zellweger uma das 10 melhores de 2019.[12]

Leah Greenblatt, da revista Entertainment Weekly, escreveu que “Judy é um filme pequeno com uma grande performance de Renee Zellweger, que não apenas interpreta a atriz de O Mágico de Oz no último ano de sua vida, com de fato faz parecer um possessão completa em seu corpo”.[13]

Para Sasha Ston, do TheWrap, “[Judy] contém o que é facilmente o melhor desempenho da carreira de Zellweger. O filme em si funciona melhor como uma vitrine para a virada extraordinária da atriz, quando ela se transforma em Judy Garland, concentrando-se nas últimas performances da carreira de Garland nos meses que antecederam sua trágica morte aos 47 anos. Zellweger sempre foi, boa – provavelmente melhor do que muitos dos papéis que ela recebeu, especialmente aqueles no início de sua carreira”.[14]

Stephen Farber, do The Hollywood Reporter, disse que “[O diretor Rupert] Goold se esforça demais para tornar o material cinematográfico, mas certamente trabalha lindamente com Zellweger, que apresenta uma performance de bravura que até a Judy Garland, notoriamente perspicaz, teria aplaudido”.[15]

O crítico da Variety escreveu que “uma performance climática de Over the Rainbow é soberbamente interpretada por Zellweger” e que “raramente desde a sua encarnação original do O Mágico de Oz, a clássica canção tem sido usada com tanto brilhantismo na tela”, além disso ele elogia a performance de Zellweger dizendo, “ela interpreta Garland com carinho e sentimento palpáveis, como alguém que já esteve além do arco-íris e voltou”.[16]

Peter Travers, da revista Rolling Stone, escreveu: “Renée Zellwegger realiza milagres ao interpretar Judy Garland: cantando seu coração, descobrindo sua alma machucada e agindo com uma ferocidade que finalmente se eleva a um estado de graça”.[17]

Peter Bradshaw, do jornal britânico The Guardian, deu 3 de 5 estrelas () ao filme e disse: “[Judy é] a performance mais descontraída e pessoal que vimos de Zellweger há algum tempo (…) Zellweger enfrenta resolutamente o desafio de interpretar Judy no palco e fora dele: seus olhos se enrugam com um beicinho trêmulo quando seus sentimentos são machucados, e às vezes quando são o oposto de machucar, embora ela seja talvez menos convincente (…) Zellweger nos dá uma homenagem ao talento de Judy Garland e ao espírito de que o show tem que continuar, ainda que seja um fardo e uma força motriz”.[18]

Francisco Russo, do AdoroCinema , deu 3 de 5 estrelas () ao filme e disse: “como pano de fundo, Judy aborda os vários problemas pessoais de sua personagem-título sem, no entanto, esmiuçá-los – não é este seu objetivo, no fim das contas. Renée traz para si a dramaticidade do momento de vida de Judy Garland e, por que não?, seu também. Judy é sua grande volta por cima, a chance de provar ao mundo que ainda é uma boa atriz. Consegue”.[19]

Francesca Angiolillo, da Folha de São Paulo , deu 4 de 5 estrelas () ao filme e disse: “[Judy] é, em suma, entretenimento muito eficiente no gênero. Cabe fechar dizendo que Zellweger merece o Oscar não por ter criado uma Judy Garland parecida à real, mas porque criou uma Judy Garland sua”.[20]

Maleficent 2 (Malévola 2: Dona do Mal)

Maleficent: Mistress of Evil (bra: Malévola: Dona do Mal /prt:Maléfica: Mestre do Mal) é um filme de aventura e fantasia sombriaestadunidense de 2019, produzido pela Walt Disney Pictures e Roth Films e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, baseado no longa-metragem animado A Bela Adormecida, de 1959, La Belle au bois dormant, de Charles Perrault, e A Bela Adormecida, dos Irmãos Grimm, sendo a sequência de Maleficent, de 2014. Dirigido por Joachim Rønning e escrito por Linda Woolverton, e reescrito por Jez Butterworth. É estrelado por Angelina JolieElle FanningSam RileyImelda StauntonJuno Temple e Lesley Manville, que reprisam seus papéis do filme anterior, enquanto Michelle Pfeiffer e Chiwetel Ejiofor fazem suas estreias na continuação.

Em abril de 2018, Ed Skrein foi escalado para o papel principal no papel de vilão, com Elle Fanning voltando a interpretar a Princesa Aurora do filme anterior.[16] Michelle Pfeiffer também foi adicionada como personagem descrita como rainha,[17] mais tarde esclarecido para ser uma rainha do mal,[18] para ser chamada de rainha Ingrith.[19]

Em maio de 2018, foi anunciado que Harris Dickinson substituiria Brenton Thwaites no papel de Príncipe Phillip, devido ao agendamento de conflitos com o último ator.[20] Mais tarde também foi confirmado que Jenn Murray, David Gyasi, Chiwetel Ejiofor e Robert Lindsay também se juntaram ao elenco. Sam RileyImelda StauntonJuno Temple e Lesley Manville também foram confirmados para reprisar seus papéis do filme anterior.[21][22][23] Em junho de 2018 Judith Shekoni se juntou ao elenco.[24]


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